Com a eleição de Pezão, no Rio de Janeiro, PMDB conquista importante colégio eleitoral
A
disputa eleitoral deste ano, em primeiro e em segundo turno, consolidou
mais uma vez o poderio do PMDB nos estados e também na Câmara dos
Deputados. O partido elegeu o maior número de governadores (sete), entre
eles os do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul e 66 deputados
federais, a segunda maior bancada na Câmara. O PT, que elegeu o maior
número de deputados federais (70) conquistou o governo de cinco estados,
entre eles, os de Minas Gerais e da Bahia, grandes colégios eleitorais.
O
PSDB, maior partido de oposição ao governo, conquistou a terceira maior
bancada da Câmara com 54 deputados e elegeu cinco governadores, entre
eles os de São Paulo – maior colégio eleitoral do país – e do Paraná,
outro importante colégio eleitoral. O PSB, que ficou na oposição ao
governo da presidenta Dilma Rousseff, elegeu três governadores e 34
deputados federais.
O PSD, que apoiou a reeleição
de Dilma, elegeu a quarta maior bancada da Câmara com 37 deputados e
conquistou a chefia de dois governos estaduais. O PDT, que também
integra a base de apoio do governo federal, elegeu dois governadores e
19 deputados federais.
O PCdoB elegeu o
governador do Maranhão, Flávio Dino, e dez deputados federais. O PROS
elegeu o governador do Amazonas, José Melo, e 11 deputados. Já o PP, que
elegeu a única governadora do país, Suely Campos, de Roraima, fez a
quinta maior bancada da Câmara com 36 deputados.
Ontem,
26, dos nove senadores que disputaram a eleição, a maioria retornará ao
Senado, por ter perdido a eleição. Apenas dois senadores – Rodrigo
Rollemberg (PSB-DF) e Francisco Dornelles (PP-RJ) se elegeram no segundo
turno: Rollemberg, governador do DF e Dornelles, vice-governador do Rio
de Janeiro.
Perderam a disputa e continuam no
Senado por mais quatro anos os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Aloisio
Nunes Ferreira (PSDB-SP), que disputaram a Presidência e a
vice-Presidência da República. Perderam a disputa pelos governos dos
seus estados: Delcídio Amaral (PT-MS), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB),
Eduardo Braga (PMDB-AM), Eunicio Oliveira (PMDB-CE) e Marcelo Crivella
(PRB-RJ).
A se manter a base de apoio ao governo
federal na Câmara dos Deputados, composta dos partidos que integraram a
coligação que reelegeu a presidenta, o governo de Dilma terá uma base de
apoio folgada na Câmara. Dos 513 deputados, o governo terá,
considerando por partidos, mais de 320 deputados na base governista.
Governadores eleitos:
PMDB
Paulo Hartung - Espírito Santo
Renan Filho - Alagoas
Jackson Barreto - Sergipe
Marcelo Miranda - Tocantins
José Ivo Sartori - Rio Grande do Sul
Luiz Fernando Pezão - Rio de Janeiro
Confúcio Moura – Rondônia
Paulo Hartung - Espírito Santo
Renan Filho - Alagoas
Jackson Barreto - Sergipe
Marcelo Miranda - Tocantins
José Ivo Sartori - Rio Grande do Sul
Luiz Fernando Pezão - Rio de Janeiro
Confúcio Moura – Rondônia
PSDB
Geraldo Alckmin - São Paulo
Beto Richa - Paraná
Marconi Perillo – Goiás
Reinaldo Azambuja - Mato Grosso do Sul
Simão Jatene – Pará
Geraldo Alckmin - São Paulo
Beto Richa - Paraná
Marconi Perillo – Goiás
Reinaldo Azambuja - Mato Grosso do Sul
Simão Jatene – Pará
PT
Fernando Pimentel - Minas Gerais
Rui Costa - Bahia
Wellington Dias - Piauí
Camilo Santana - Ceará
Tião Viana – Acre
Fernando Pimentel - Minas Gerais
Rui Costa - Bahia
Wellington Dias - Piauí
Camilo Santana - Ceará
Tião Viana – Acre
PSB
Paulo Câmara - Pernambuco
Rodrigo Rollemberg – Distrito Federal
Ricardo Coutinho – Paraíba
Paulo Câmara - Pernambuco
Rodrigo Rollemberg – Distrito Federal
Ricardo Coutinho – Paraíba
PSD
Raimundo Colombo - Santa Catarina
Robinson Faria – Rio Grande do Norte
Raimundo Colombo - Santa Catarina
Robinson Faria – Rio Grande do Norte
PDT
Pedro Taques - Mato Grosso
Waldez Góes – Amapá
Pedro Taques - Mato Grosso
Waldez Góes – Amapá
PCdoB
Flávio Dino – Maranhão
Flávio Dino – Maranhão
PROS
José Melo – Amazonas
José Melo – Amazonas
PP
Suely Campos – Roraima
Suely Campos – Roraima
Fonte: Agência Brasil
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