Pandemia afetou negativamente 39% das empresas na 1ª quinzena de agosto, diz IBGE

 

Foto: Evaristo Sá/AFP

A pandemia afetou negativamente 39% das empresas em funcionamento no Brasil na 1ª quinzena de agosto. Teve impacto pequeno ou inexistente para 34%. Já para 28%, houve efeito positivo. Os dados são da pesquisa Pulso Empresa, divulgada quinzenalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na pesquisa anterior, realizada na 2ª quinzena de julho, o percentual de empreendimentos com impacto negativo era de 62%. O efeito tinha sido pequeno ou inexistente para 22%. Enquanto para 15%, era positivo.

Percepção por setor

Os efeitos negativos da pandemia foram mais recorrentes nas empresas dos setores da construção e do varejo (48% em cada). O setor com menor percentual de empresas negativamente impactadas pela crise de saúde foram os serviços (32% se disseram prejudicadas).

Efeitos por região

O efeito negativo foi mais percebido por empresas do Sudeste (44%), do Norte (42%) e do Centro-Oeste (40%). Na região Sul, 41% das empresas sinalizaram impactos pequenos ou inexistentes. Já no Nordeste, 52% reportaram percepção de efeito positivo.

Os dados para a pesquisa Pulso Empresa foram coletados com 2.267 empresas, de 17 a 31 de agosto, por meio de entrevista telefônica assistida por computador.

Poder 360

Comentários