“Governo ofertará a vacina a todos, gratuita e não obrigatória e não faltarão recursos para que todos sejam atendidos”, diz Bolsonaro

 O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (7) que o governo brasileiro vai ofertar a vacina contra covid-19 para toda a população “de forma gratuita e não obrigatória“. A declaração foi feita nas páginas oficiais do presidente nas redes sociais.

Bolsonaro disse que “segundo o Ministério da Economia não faltarão recursos para que todos sejam atendidos“. O presidente publicou uma foto em que aparece ao lado do ministro Paulo Guedes (Economia) e do advogado-geral da União, José Levi.

Vacinação no Brasil

O Ministério da Saúde divulgou em 1º de dezembro um documento em que apresenta, sem informar datas, o plano preliminar de vacinação contra a covid-19 no Brasil. Leia a íntegra do comunicado do Ministério da Saúde.

Na 1ª fase serão imunizados trabalhadores da saúde, população idosa com mais de 75 anos, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em asilos ou instituições psiquiátricas, e população indígena.

Na 2ª fase do plano entram pessoas de 60 a 74 anos.

A 3ª prioriza pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença, como as que têm doenças renais crônicas e cardiovasculares.

Segundo a pasta, a 4ª fase deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e detentos.

O governo federal tem acordo com a AstraZeneca para aquisição de 100 milhões de doses da vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. O acordo prevê também a transferência de tecnologia para a produção do imunizante pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Até o momento, o Ministério da Saúde não assinou contrato para compra de nenhuma outra vacina.

O Instituto Butantan deve começar nesta 2ª feira (7.dez) a produção da CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac. Também nesta 2ª, o governo de São Paulo anuncia o plano de vacinação para o Estado.

São Paulo recebeu, na última 5ª feira (3.dez), um lote de 600 litros de matéria-prima para a fabricação do imunizante. Segundo o governador João Doria (PSDB), os insumos serão suficientes para a produção de 1 milhão de doses da CoronaVac.

Poder 360

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