Oxford e AstraZeneca: Entenda tudo sobre a vacina contra a Covid-19

 

É uma prioridade global a aprovação de uma vacina que seja eficaz contra o novo coronavírus. Essa “corrida” mobilizou pesquisas de diversas instituições, incluindo uma vacina de origem inglesa, resultado da parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.

A técnica desenvolvida por eles é relativamente nova e denominada como estratégia de ‘vetores virais’.

Em humanos, o vírus pode causar um resfriado comum, mas, para a produção da vacina, foi modificado para não se reproduzir no organismo. Além disso, o tal vírus ganhou também a proteína spike – os “espetos” que o coronavírus usa para entrar nas células.

Assim, a vacina de Oxford consegue enganar o sistema imune humano, pois após desenvolver anticorpos para a ameaça fake, o corpo de um paciente imunizado saberá como lidar com o coronavírus caso for infectado para valer no futuro.

Inclusive, a Universidade divulgou uma pesquisa, no começo de dezembro, publicado na revista The Lancet, que essa candidata a imunizante é segura e protege contra o coronavírus em até 70,4% dos casos.

O estudo recém-publicado é focado na resposta de pacientes entre 18 e 55 anos, faixa etária de 80% dos quase 24 mil participantes que receberam a vacina. Desse total, só houve três casos de reações graves – nenhuma delas ligada a voluntários vacinados.

Participaram dos testes pessoas do Reino Unido, Brasil e África do Sul. Os resultados ainda são parciais e não correspondem à conclusão do ensaio clínico. Vamos aguardar.

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