Ato contra Bolsonaro em SP tem bombas de gás e correria após vandalismo

Fotos: Danilo M. Yoshioka/Especial Metrópoles

O ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizado em São Paulo, neste sábado (24/7), foi pacífico durante quase todo o tempo, mas, já no início da noite, teve registros de vandalismo em bancos e em pontos de ônibus na rua da Consolação.

De acordo com a Polícia Militar, seis pessoas foram detidas até o momento. Elas foram encaminhadas ao 78º Distrito Policial, do Jardins.

Manifestantes black blocs, com o rosto coberto, quebraram vidraças de uma agência do banco Itaú. O mesmo grupo também atirou pedras em um carro e destruiu pontos de ônibus.

Integrantes do Batalhão de Choque começaram a jogar bombas de efeito moral e gás lacrimogênio logo em seguida, causando tumulto.

Com o conflito entre vândalos e a PM, todos os manifestantes começaram a correr em direção à Praça Roosevelt e ruas adjacentes.

Líderes de movimentos que estacam em carros de som pediram calma e pediram que a PM parasse de atirar bombas.

Os atos na capital paulista começaram às 15h. Com carros de som, grupos tocando bateria e bandeiras hasteadas, manifestantes ocuparam todas as faixas da avenida sentido Consolação, na altura do Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand).

Desde maio, movimentos sociais e políticos ligados a esquerda têm convocado atos pedindo o impeachment de Bolsonaro e mais vacinas.

Neste sábado, manifestantes ainda gritam palavras de ordem e levantam bandeiras contra o golpe militar, além de também pedirem a saída do vice-presidente, Hamilton Mourão.

Metrópoles

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