LADRÃO INVADE CASA PARA ROUBAR CARNE E LEVA POR ENGANO PLACENTA CONGELADA HÁ QUATRO ANOS

 

Foto: Arquivo Pessoal

Uma mulher teve a placenta furtada após ladrões invadirem a casa em que ela mora com os pais e roubarem as carnes da geladeira. O órgão, que estava congelado em um pote de sorvete, foi confundido pelos criminosos, que pensaram se tratar de alimento. A ação ocorreu na madrugada desta quinta-feira (11/08), no Morro da Fumaça, em Santa Catarina, enquanto a família dormia.

— Minha filha nasceu em 2018, então a placenta estava no congelador há alguns anos — disse a designer Paula Roseng, de 25 anos. — Eu queria esperar ela crescer para entender o que aquilo representava e, depois, comprar algo para plantarmos juntas. Quando descobri (o furto), achei engraçado, porque minha mãe veio me contar rindo, falando que pegaram a minha placenta por engano, achando que era carne.

Depois, porém, ela se deu conta de que não viveria mais o momento que tanto desejava ao lado da filha Luiza, de 3 anos. Foi quando fez um desabafo no Twitter, que chamou a atenção dos usuários pela situação inusitada. “Que depressão, roubaram as carnes que estavam no congelador, inclusive a minha placenta, que estava congelada para eu plantar um dia. Vou ter que fazer outro filho”, escreveu.

‘Pegaram todas as carnes’

Era por volta das 5h30 da manhã quando a mãe de Paula levantou e foi até a cozinha, que fica em uma parte externa da casa, para fazer um café. Ela estranhou ao perceber que a luz estava acesa, mas só quando se aproximou e viu a bagunça do cômodo que resolveu acordar a filha. Após avaliar a situação, elas descobriram que o dinheiro guardado havia sido furtado — cerca de R$ 3.600 — e que as carnes da geladeira tinham sido carregadas pelos criminosos.

— Outras casas já foram roubadas nesse mesmo estilo, sem que nada de valor fosse perdido, fora o dinheiro e a comida. Isso já tinha acontecido com conhecidos nossos, inclusive. Mas eu fiquei sem acreditar, porque a gente acha que nunca vai acontecer com a gente, na nossa casa, com pessoas próximas a nós — relatou Paula.

O Globo

Comentários