“Nos encontramos em 22”, responde Bolsonaro a provocações de parlamentares da oposição no Congresso

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi vaiado hoje por parlamentares da oposição durante a abertura dos trabalhos legislativos no Congresso Nacional. Após o Hino Nacional e antes do discurso do Executivo, os integrantes da casa gritaram pelo seu afastamento e contra a postura do Executivo sobre a pandemia do coronavírus. Em resposta, ele desafiou os colegas: “nos encontramos em 2022”.

“Muitos debates entre nós, muitas ideias divergentes, mas sempre respeito a qualquer autoridade que porventura estivesse presente neste momento”, completou. Enquanto isso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) novo presidente do Senado, pedia respeito no plenário.

Antes de discursar, Bolsonaro ainda foi chamado de “fascista” e “genocida” por parlamentares da oposição, enquanto aliados gritavam “mito”.

Em sua fala, o presidente ressaltou as medidas do governo de proteção ao novo coronavírus. “O governo federal adotou premissas básicas para salvar vidas e proteger empregos. Com base nessas premissas e com olhar aos vulneráveis, governo foi mobilizado para atuação coordenada e efetiva e todos passaram a direcionar esforços ao combate ao vírus e proteção às pessoas”, disse.

O presidente ainda garantiu que o governo está se “estruturando em termos financeiros e logísticos para a vacina da covid”, reforçando a importância da Anvisa para certificação da vacina e citou o investimento de R$ 20 bilhões para aquisição das imunizações.

Bolsonaro também destacou o auxílio emergencial e medidas econômicas, como “taxa básica de juros resumida a 2% ao ano”, o “Pix”, do qual chamou de “ideia inovadora”, a implementação da carteira digital e a extensão da CNH para 10 anos.

Esta é a primeira vez que Bolsonaro vai ao Congresso desde o primeiro ano do mandato. Ele aproveitou a oportunidade para alfinetar os governos petistas comparando seu mandato com os anteriores. “Entregamos mais títulos de propriedades rural nesses 2 primeiros anos do que nos 14 anos do governo anterior”, alfinetou, ao ressaltar a importância do agronegócio ao Brasil.

UOL

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