Lula admite que pode ser candidato em 2014 para barrar PSDB

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do Programa do Ratinho, no SBT, em São Paulo, na noite desta quinta-feira (31), acompanhado de Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo (SP), e de Fernando Haddad, candidato a prefeito de São Paulo. Na ocasião, Lula disse que vai participar da campanha das eleições municipais

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu ontem pela primeira vez que, caso Dilma Rousseff não tente a reeleição, será candidato em 2014 para evitar a volta de um tucano ao comando do país.
Lula apareceu ontem ao lado do pré-candidato do PT à prefeitura paulistana, Fernando Haddad, no "Programa do Ratinho", do SBT.
Com a voz fragilizada, Lula foi entrevistado por 44 minutos, em dois blocos.
No final, Ratinho questionou Lula se ele voltaria a disputar uma eleição presidencial caso Dilma desistisse de tentar a reeleição. O petista rechaçou a ideia, mas, diante da insistência do apresentador, respondeu:
"A única hipótese é se ela [Dilma] não quiser. E eu não vou permitir que um tucano volte à Presidência do Brasil".
Apesar disso, Lula disse ainda acreditar que, "com certeza, Dilma vai chegar muito forte" e que será "cabo eleitoral para reelegê-la".


Conforme notificação do Tribunal Regional Eleitoral [TRE], o presidente da Câmara deve convocá-la até quinta-feira [7]. O presidente da Câmara, vereador Jean Bogoni [PMDB] afirmou ontem, [quarta-feira, 30], ao portal G1 que a convocação deve ocorrer até sexta-feira [1º]. Segundo ele, o departamento jurídico solicitou informações ao Cartório Eleitoral para saber se a suplente está apta para assumir o cargo.
A manicure, de 44 anos, contou que sempre gostou de política e por isso decidiu se candidatar em 2008, entretanto, descobriu que estava com câncer de mama e desistiu da campanha porque os remédios provocavam fortes efeitos colaterais. “Eu abandonei, não fiz campanha”, lembrou.
Mesmo com um voto Brisida deve assumir o cargo de Nenê porque os outros suplentes também mudaram de partido filiando-se ao PSDB. Há ainda Alcides Marques, o Cide, que foi eleito com 762 votos, mas foi impedido de assumir por denúncias de transgressão das normativas eleitorais.
 

Comentários