Ocupantes
de cargos de confiança dispensados do ponto na Câmara prestam serviços
distintos dos executados pelos setores nos quais estão lotados. Ao menos
dezessete titulares de CNEs (cargos de natureza especial) fazem
trabalhos políticos para deputados nos seus Estados ou em sedes de
partidos.
Na
maior parte dos casos, esses servidores, que recebem salários entre R$
8,6 mil e R$ 12 mil, estão trabalhando em articulações e preparação dos
partidos para as eleições municipais de outubro. Marcam encontros
com prefeitos.
De
acordo com resolução que delibera sobre os CNEs, tais cargos não podem
ficar à disposição de parlamentar ou de órgão distinto de sua lotação
oficial na Câmara. José Geraldo Moura, lotado na liderança do PMDB na
Câmara, trabalha na sede do partido em Natal, no Estado do líder do
PMDB, Henrique Eduardo Alves.
O
líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, sustenta ser regular a situação o
assessor. “Ele pode ficar no Estado porque é secretário particular.
Atende prefeito na sede do partido porque as atividades se misturam”.
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