Manifestações são registradas em 11 capitais do país, sendo que em São Paulo protesto é o maior desde a era Collor

1 
Manifestantes no largo da Batata protestam contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo (Foto: Miguel Schincariol/AFP)
Milhares de pessoas saíram às ruas ontem, 17, em ao menos 11 capitais do país para protestar contra os reajustes da tarifa de ônibus, a repressão policial nas manifestações recentes em São Paulo e para pedir ética na política, investimentos em saúde, educação e transporte, entre outras reivindicações.
Também foram ouvidas palavras de ordem contra a presidente Dilma Rousseff, governos estaduais e municipais e até contra a PEC 37, que tira o poder de investigação do Ministério Público.
Além de São Paulo, Rio e Brasília, houve protestos nas seguintes capitais: Belo Horizonte, Fortaleza, Vitória, Maceió, Belém, Salvador, Curitiba e Porto Alegre.
Houve manifestações também em Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR), Indaiatuba (SP) e Juiz de Fora (MG).
Protestos
Com ao menos 65 mil pessoas, os protestos de ontem em São Paulo reuniram o maior número de participantes desde o movimento dos caras-pintadas pelo impeachment do presidente Fernando Collor, em 25 de agosto de 1992.
Naquela ocasião, a Polícia Militar calculou em 350 mil os manifestantes que se reuniram no Masp, na avenida Paulista.
Houve concentrações com mais gente na cidade desde então, mas sem esse caráter de protesto, como a Marcha para Jesus, de junho de 2010, que segundo a Polícia Militar reuniu 2 milhões de pessoas.
O Datafolha calculou em 250 mil pessoas o número de pessoas que se despediram do piloto Ayrton Senna, no velório dele em maio de 1994.2  
PM reage com bombas após manifestantes derrubarem portão do Palácio dos Bandeirantes, em SP (Foto/Reprodução e informações: Folha Online)


FBL-WC2014-CONFED-BRA-JPN-BLATTER-ROUSSEFFO presidente da Fifa, Joseph Blatter, e Dilma Rousseff na abertura da Copa; os dois foram vaiados (Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP)
Em seus primeiros comentários sobre as manifestações pela redução nas tarifas de ônibus e pela melhoria do transporte público, que vêm tomando as ruas de diversas capitais do país desde a semana passada, a presidente Dilma Rousseff (PT) disse que as "manifestações pacíficas são legítimas"
"As manifestações pacíficas são legítimas e são próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem", limitou-se a afirmar a presidente, em comunicado divulgado pela ministra da Secretaria da Comunicação Social, Helena Chagas, no início da noite de ontem, 17.
Ela não fez comentários sobre excessos, tanto por parte de manifestantes como por parte das forças policiais.
Sobre as vaias recebidas na abertura da Copa das Confederações, no último sábado, a presidente não fez comentários oficiais. (Com informações da Folha Online).



GreveServidores apodienses cruzam os braços diante da falta de atenção do prefeito com a categoria
Depois de varias tentativas de negociação, todas sem sucesso, os Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias, Técnicos de Educação, Vigilantes e outros servidores da Prefeitura  de Apodi se reuniram na manhã dessa segunda-feira, 17, com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apodi (SINTRAPMA), professor João Bosco, e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.

A assembleia foi iniciada às 8h, no auditório da Casa de Cultura Popular de Apodi, onde o presidente do SINTRAPMA, professor João Bosco, faz uma explanação sobre as reivindicações dos servidores da municipalidade. "Temos de tomar a decisão a partir deste momento, pois as propostas foram feitas e até agora o prefeito Flaviano Monteiro, não nos deu respostas", disse João Bosco, acrescentando que "a luta agora é para manter o Plano de Cargos".

De acordo com o sindicalista João Bosco, para o prefeito cumprir a lei devia dar um reajuste de 30%. O Sindicato baixou a reivindicação para 24% e depois para 8%, isso para tentar evitar a greve. Mas o prefeito Flaviano Monteiro ofereceu um aumento de 4 a 5%, proposta que foi totalmente rejeitada pelos servidores.

Durante a realização da assembleia, o presidente João Bosco fez um apelo aos servidores e vereadores do município, para fortalecerem o movimento e, assim, trazer mais pessoas para a luta que se inicia.

Dos 12 vereadores com acento na Câmara Municipal de Apodi, apenas o vereador Laete Oliveira prestigiou o evento e prometeu dar total apoio as reivindicações dos servidores. “Continuo muito preocupado com a situação da administração e vejo um sentimento de desprezo e revolta dos servidores, pois o prefeito não negocia com o funcionalismo”, comentou o parlamentar. 

1Já com relação ao projeto da criação da Previdência Própria, encaminhado ao Poder Legislativo pelo prefeito Flaviano Monteiro, o vereador Laete Oliveira disse que a votação do projeto em tela está prevista para a próxima quinta-feira, 20, na Câmara Municipal. ”Sou a favor do povo e vou votar contra o projeto do prefeito, esse projeto deveria ter sido discutido com o funcionalismo”, disse Laete Oliveira.

Uma servidora disse também que só participará da negociação com o prefeito Flaviano Monteiro, pois houve constrangimento, quando foram atendidos no gabinete do prefeito, no Palácio Francisco Pinto.

Prefeito Flaviano Monteiro apresentou proposta de reajuste muito distante da realidade 

Depois da realização da assembleia na Casa de Cultura e oficializada a greve, os servidores/grevistas juntamente com o presidente do sindicato da categoria, João Bosco, foram até a frente da Prefeitura de Apodi, para anunciarem a greve, que foi deflagrada por tempo indeterminado.

A Prefeitura de Apodi conta com cerca de 1.000 servidores. O município foi destaque no Jornal Nacional e no Programa Fantástico da Rede Globo pelo brilhante trabalho realizado pelos Agentes de Saúde, que combatiam a larva do mosquito o Aedes aegypti, com piabas, mas devido à greve dos profissionais a população corre risco de uma infestação do mosquito da dengue. (Com informações do Jornal O Vale do Apodi).


Núcleo do IFRN abre  inscrições para programa que atenderá mulheres de Macau e Pendências
 
 
O ‘Programa Nacional Mulheres Mil’ está oferecendo 100 vagas para o curso de qualificação em beneficiamento e gastronomia de pescado, na esfera do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, Ifrn, localizado na cidade de Macau. De acordo com a informação transmitida pela assessoria de comunicação social da instituição, as inscrições são gratuitas e podem ser realizadas nos dias 17 e 18 de junho, hoje e amanhã, na coordenação-geral do Programa, localizada nas cidades de Pendências e Macau. As vagas são exclusivas para mulheres, a partir dos 16 anos. No ato da inscrição, a candidata interessada deve apresentar as cópias do registro de nascimento e/ou casamento, CPF, cédula de identidade, comprovante de residência, cartão e extrato da conta bancária. A seleção ocorrerá através de avaliação socioeconômica. O resultado final será divulgado no dia 21 de junho, sexta-feira próxima. O edital na íntegra, assinado pelo diretor-geral do Ifrn de Macau, professor Liznando Fernandes da Costa, está disponível no portal eletrônico do Ifrn – www.ifrn.edu.br. O programa foi instituído pela Portaria número 1.015, de 21 de julho de 2011, é parte integrante do Plano Brasil Sem Miséria e faz parte de um conjunto de ações que visam à consolidação das políticas públicas e diretrizes governamentais de inclusão educacional, social e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade. Estruturado em torno dos eixos educação, cidadania e desenvolvimento sustentável, o projeto nasceu, em 2007, e foi desenvolvido por 13 projetos-piloto, implantados pelos Institutos Federais dos Estados do Norte e Nordeste, com o objetivo de promover a inclusão social e econômica de mulheres, permitindo-lhes melhorar o seu potencial de mão-de-obra, suas vidas e as das suas famílias e comunidades. Ele é destinado a mulheres moradoras de comunidades com baixo índice de desenvolvimento humano, sem o pleno acesso aos serviços públicos básicos integrantes dos distritos periféricos de Macau e Pendências, a fim de possibilitar que tenham uma formação educacional, profissional e tecnológica que lhes permitam sua elevação de escolaridade, emancipação e acesso ao mundo do trabalho, por meio do estímulo ao empreendedorismo, às formas associativas solidárias e à empregabilidade.

Comentários