A juíza federal substituta
da 4ª Vara Federal de Goiânia , Luciana Laurenti Gheller, decretou a
indisponibilidade dos bens das empresas de rastreador de veículos BBom e
Unepxmil, suspeitas de operar um esquema conhecido como “pirâmide
financeira”, prática que é proibida no Brasil.
A Justiça acatou o pedido do Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO), nesta quarta-feira (10).
Ao
analisar a documentação, a juíza entendeu que há índicos de que as
empresas atuam de forma ilegal, lesando os consumidores. Na decisão, ela
explicou que o bloqueio dos bens se estende aos sócios e visa
resguardar recursos financeiros para possíveis indenizações aos
participantes do esquema.
Outra irregularidade apontada pela
magistrada é a falta de licença expedida pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) para a venda de rastreadores de veículos.
Segundo a agência, todas as empresas que oferecem esse tipo de serviços
precisam ter uma autorização para funcionamento no país.

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