A paralisação começa nesta terça-feira por tempo indeterminado.
Bancários do Rio Grande do Norte
aderiram à paralisação nacional da categoria e decidiram entrar em greve
nesta terça-feira (6). A paralisação, que é por tempo indeterminado,
atinge bancos privados e públicos e considerada como uma resposta à
proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), apresentada no
último dia 29 de agosto, de reajuste de 6,5% no salário, na PLR e nos
auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Segundo a
categoria, a oferta não cobre a inflação do período, projetada em
9,57%. Os bancários querem reajuste de reposição da inflação do período,
valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo
Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90,
além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho. Em
contraproposta, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu
reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição,
alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Os sindicatos alegam que a
oferta ficou abaixo da inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano
e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário. Em nota, a
Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem
utilizar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas
(desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de
cheques, transferências e saques de benefícios sociais. Nos
correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e
supermercados), é possível também pagar contas e faturas de
concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e
fazer depósitos, entre outros serviços.
Fonte: G1RN
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