
O desfile da Portela foi um dos grandes destaques na Sapucaí (foto: AFP / Vanderlei Almeida )
Acidentes
na Sapucaí, que deixaram feridos, prejudicaram a evolução dos desfiles e
tiraram parte do brilho e da alegria do espetáculo das escolas de
samba. Mas cinco agremiações fizeram apresentações com cara de
campeonato: Salgueiro, Beija-Flor, Imperatriz, Portela e Mangueira. Na
segunda-feira, os destaques foram as duas últimas, que fecharam o
carnaval carioca com bons sambas e passagens memoráveis.
A
Mangueira buscou com fé e disposição conquistar o bicampeonato e o
enredo “Só com a ajuda do santo”, originado do tributo prestado em 2016 à
cantora Maria Bethânia e à sua religiosidade, foi bem traduzido pelo
carnavalesco Leandro Vieira. Ele criou impactantes alegorias, como o
abre-alas, com alusão à arte sacra, e o segundo carro, “Viva São João”.
A
Verde e Rosa, que faz 90 anos em 2018, já foi bicampeã quatro vezes em
sua história, e o fato de a última ocasião ter sido em 1986/1987 –
exatamente há três décadas – vem mexendo com as esperanças de seus
componentes e dirigentes. “A Mangueira não entrou pensando em ser
bicampeã, e sim em brincar o carnaval. Se ganhar, ganhou”, declarou o
carnavalesco já de manhã, em tom oposto aos das arquibancadas populares,
que bradavam “bicampeã!” Estado de Minas
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