“Glória a Deus por tudo”, disse ex-goleiro Bruno ao deixar prisão; ele foi condenado pela morte de Eliza Samudio em 2010
Bruno com a mulher Ingrid calheiros e o advogado
O ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes
de Souza, 32, foi solto às 19h35 desta sexta-feira, 24, da Associação
de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) em Santa Luzia (região
metropolitana de Belo Horizonte). Bruno deixou a prisão de carro,
acompanhado da mulher, Ingrid Calheiros, e de seus advogados. “Glória a
Deus por tudo”, disse ele em conversa rápida com a imprensa.
Ele estava preso desde 2010 – nessa
unidade, desde 2015 – e havia sido condenado em 2013 a 22 anos e três
meses, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e
ocultação de cadáver contra a ex-amante, Eliza Samudio.
Mais cedo, o Supremo Tribunal Federal
(STF) divulgou liminar assinada pelo ministro Marco Aurélio Mello
concedendo habeas corpus ao ex-goleiro. A defesa havia apresentado
apelação à Corte após a decisão do Tribunal do Júri da Comarca de
Contagem, que havia determinado o cumprimento da pena em regime inicial
fechado e negado o direito de Bruno recorrer em liberdade. Na decisão, o
tribunal de Contagem afirmava que estavam presentes os requisitos da
prisão preventiva, determinada em 4 de agosto de 2010. Com isso, Bruno
poderá recorrer da pena em liberdade.
O caso
Bruno conheceu Eliza quando era goleiro
do Flamengo, em 2009. Eliza ficou grávida e dizia que o filho era do
jogador. Ela cobrava pensão e exigia que Bruno reconhecesse o menino.
A polícia disse que isso motivou o crime. E que Bruno e os amigos planejaram a morte de Eliza Samúdio.
Segundo as investigações, em 2010, um
amigo e um primo de Bruno levaram Eliza e o filho para o sítio do
jogador na região metropolitana de Belo Horizonte, onde ela teria sido
mantida refém por cinco dias. Os investigadores disseram que Eliza foi
morta por Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. O corpo dela nunca foi
encontrado.
Bruno foi condenado a 22 anos e três
meses por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver de
Eliza Samúdio. E ainda por sequestro e cárcere privado do filho dele com
Eliza. (Com informações UOL e G1).
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