Para concluir votação e o
texto seguir para o Senado, deputados ainda precisam analisar destaques
que podem alterar o conteúdo do projeto.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (26), por 296 votos a favor e 177
contrários, o texto-base da reforma trabalhista proposta pelo governo
Michel Temer. Para seguir ao Senado, os deputados ainda precisam votar
destaques, com sugestões de mudanças no texto.
Entre
outros, a reforma define pontos que podem ser fruto de acordo entre
empresários e representantes dos trabalhadores, passando a ter força de
lei.
Além
da oposição, que é contra a reforma, os líderes dos partidos SD, PMB e
PSB, que fechou questão contra o texto, orientaram o voto contrário à
proposta.
Para
garantir mais votos favoráveis, Temer decidiu exonerar ministros que
têm mandato na Câmara para que eles votassem nesta quarta. Entre os
ministros que participaram da votação estão Ronaldo Nogueira (Trabalho) e
Mendonça Filho (Educação).
O
ministroRonaldo Nogueira, exonerado temporariamente do cargo, saiu em
defesa da matéria. "A proposta se baseia em três eixos: o primeiro é
consolidar direitos. O segundo, dar segurança jurídica. E o terceiro
eixo é a geração de empregos", disse.
Ele
contestou as críticas de que a mudança vá retirar direitos dos
trabalhadores. "Nenhum direito está ameaçado, porque direito você não
revoga, direito você aprimora. E nós queremos garantir igualdade de
condições para todos os brasileiros para que o trabalhador possa
escolher através da sua respectiva convenção coletiva e escolher a forma
mais vantajosa para o trabalhador usufruir dos seus direitos",
ressaltou.
A
favor da reforma, o deputado Celso Maldaner (PMDB-SC) defendeu a
aprovação do projeto por entender ser necessário modernizar a legislação
atual.
“Todos
os direitos dos trabalhadores serão respeitados. O que estamos fazendo é
modernizar a legislação trabalhista, que está em vigor desde 1943 e
precisa incorporar a realidade de profissões que nem existiam naquela
época”, afirmou.
Durante
a sessão desta quarta, a oposição protestou com cartazes e palavras de
ordem em diversos momentos. Deputados subiram à mesa do plenário, com
placas e dizeres contrários à proposta.
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