
Fortaleza
viveu ontem o segundo dia seguido de colapso urbano. Mesmo em menor
quantidade que os da última quarta-feira, 19, os ataques a ônibus
voltaram a fazer com que os moradores sentissem nas ruas a crise nascida
dentro dos presídios. Diante do medo do que poderia acontecer ao longo
do dia, a Cidade ainda pelejou para voltar à normalidade.
Ontem,
a frota de ônibus não chegou a ser recolhida, mas, como o Governo do
Estado decidiu colocar veículos de algumas linhas para se deslocar em
comboio sob escolta policial, ainda não era possível dizer que tudo
transcorria dentro da normalidade.
Com
a frota nas ruas, as pessoas puderam, pelo menos, ter garantido o
direito de saber como iriam se deslocar pela Capital. O funcionamento
dos terminais de integração seguiu sem registro de ocorrências. Ainda
assim, algumas linhas não circularam ao longo do dia, contrariando nota
do Sindiônibus que afirmava o transcorrer normal do serviço. Conforme a
instituição, o fluxo de passageiros no transporte coletivo caiu pela
metade ontem. Pelas ruas, era perceptível o vazio dos ônibus em relação a
dias “normais”.
Mais do que os
transtornos em si, mexeu com a rotina do fortalezense a incerteza quanto
a estar na rua. O Centro de Fortaleza teve pouca movimentação. A noite
na Praia de Iracema também não teve a frequência esperada para a véspera
de um feriado. Uma aflição temperada por boatos que se espalhavam nas
redes sociais. O Povo online
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