
Nos
pavilhões de Alcaçuz, energia elétrica só para a iluminação dos
corredores. Dentro das celas não haverá tomadas (Foto:
Divulgação/Governo do RN)
A
reforma do Complexo Penitenciário de Alcaçuz/Rogério Coutinho Madruga –
que em janeiro passou por rebeliões e assistiu a matança de 26 detentos –
está perto do fim. Segundo o Gabinete Civil do Governo do Estado, as
obras devem ser concluídas no próximo mês. A reforma do Rogério
Coutinho, mais conhecido como Pavilhão 5 de Alcaçuz, está na fase final.
Resta construir uma recepção para advogados e familiares, e uma
enfermaria.
Em Alcaçuz propriamente
dita, os prédios dos pavilhões 1, 2, 3 já começaram a ser retelhados,
paredes reerguidas e grades reinstaladas nas celas. “Estamos diante de
um recomeço”, define a secretária-chefe Tatiana Mendes Cunha. E a
recomeço virá com mudanças. Uma delas é a retirada das tomadas dos
pavilhões. Ou seja, quando os presos retornarem às carceragens, não
poderão manter equipamentos elétricos. Isso significa nada de
ventiladores, rádios ou aparelhos de TV.
“E
não será apenas a penitenciária de Alcaçuz que terá novos procedimentos
e condutas. Com a implantação do Plano Diretor do Sistema Prisional,
que o governador lançará ainda neste primeiro semestre, todas as
unidades prisionais do estado adotarão novos procedimentos de tratamento
dos detentos, seguindo orientação dos Agentes da Força de Intervenção”,
afirmou a secretária em entrevista ao G1. “O destino de Alcaçuz e de
todas as unidades carcerárias do estado dependem do Plano Diretor que
está sendo elaborado por determinação do governador Robinson Faria”,
acrescentou. Do G1 RN
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