O Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) teve 5.513.662 inscritos confirmados, de
acordo com balanço divulgado hoje (29) pelo Ministério da Educação
(MEC). No ano passado, foram 6.731.203 inscritos confirmados.
Neste ano, 6.774.891 fizeram a inscrição, mas 18,7% não pagaram a taxa de inscrição e não foram confirmados no exame.
O
ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, acredita que a queda no
número de inscritos se deve às medidas adotadas pelo MEC para reduzir o
número de faltantes. “O processo que desejamos é que cada vez mais as
pessoas que se inscrevem participem efetivamente do exame”.
De acordo
com a pasta, nos últimos 5 anos, a média de abstenções no Enem foi 29%,
gerando um prejuízo de R$ 962 milhões. “Temos que cada vez mais
combater o desperdicio do dinheiro público”, ressaltou. No ano passado,
apesar de 6,7 milhões terem tido a inscrição confirmada, 4,7 milhões
compareceram.
Mesmo que
o candidato pague para fazer o exame, há prejuízos caso ele não
compareça no dia da aplicação. Segundo o ministro, o valor cobrado pela
inscrição é insuficiente para arcar com todos os custos do exame.
Isenções
Uma das medidas tomadas este ano foi a inscrição prévia de candidatos que desejavam solicitar a isenção no exame.
Para a
edição de 2018, 3.521.181 pessoas foram beneficiadas com a gratuidade
por se enquadrarem em um dos quatro perfis que davam direito à isenção. O
número foi atualizado em relação aos 3,36 milhões divulgados
anteriormente porque muitos estudantes concluintes do ensino médio de
escolas públicas, que pelas regras são isentos de pagar a taxa de R$ 82,
não fizeram o pedido no período estabelecido pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Eles foram
incluídos posteriormente.
O
estudante que recebeu a isenção no ano passado, não fez a prova e também
não justificou a ausência perdeu o direito a gratuidade este ano.
As provas do Enem serão aplicadas em dois domingos, nos dias 4 e 11 de novembro. Os resultados serão divulgados em janeiro.
As notas
do Enem podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superio
público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em
instituições particulares de ensino superior pelo Programa Universidade
para Todos (ProUni) e a financiamento pelo Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies).
Por Mariana Tokarnia/Agência Brasil
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