
Ex-ministro Henrique Eduardo Alves (MDB) (Foto: José Aldenir)
Em sua primeira fala pública após deixar a prisão, Henrique revelou, em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, que a prática é corriqueira entre os políticos. “Atire a primeira pedra qual político nunca utilizou no Brasil. Eu assumi que cheguei a usar. Assim recebi e assim usei”, destacou o emedebista.
A defesa de Henrique alega na Justiça Federal, onde corre o processo da operação Manus, que não houve contrapartida por parte do político no recebimento dos recursos pelas empreiteiras, por isso não haveria corrupção tipificada. “Espero que esse processo seja deslocado para a Justiça Eleitoral e lá eu possa dar as explicações necessárias”, diz Henrique.
O ex-deputado federal criticou ainda o que chamou de “criminilização da política”. “A acusação tenta criminalizar as doações de campanha. Recebemos doações lícitas, registradas, legais… A criminalização dessas doações (…) pode gerar uma grave distorção no País”, reclamou.
Sobre as eleições de 2018, o emedebista afirma que decidiu não concorrer a nenhum cargo e se afastar da vida partidária para se dedicar à defesa. “Eu pedi ao senador Garibaldi [Alves Filho]. Achava que era a hora de ele presidir, experiente que é, o diretório estadual do partido”.
Do Agora RN
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