Ofuscado
por outros nomes, como o de Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), a
pré-candidatura do empresário potiguar Flávio Rocha (PRB) está cada vez
mais incerta. Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira, 11, o
presidente do partido, Marcos Pereira, comunicou que a bancada da sigla
no Congresso decidiu, por hora, manter a pré-candidatura, basicamente,
diante da falta de opções que o PRB tem no momento no chamado “centrão” –
que é como é chamado o grupo de partidos que não é nem de direita, nem
de esquerda no Congresso.
Segundo
Marcos Pereira, na reunião entre os deputados federais e senadores do
PRB, ficou definido que a pré-candidatura de Flávio Rocha estava
“mantidíssima” porque a bancada estava se sentindo “usada” por esse
“centrão”. E a situação continuaria assim, até o partido ter uma
definição de que rumo vai seguir.
“A
bancada está cansada de ser usada, os partidos maiores querem usar o
tempo do partido, a estrutura do partido, mas não querem ter
reciprocidade com o partido. Nós já fomos sozinhos para a eleição outras
vezes, vamos ver se o bloco centrão aceita apoiar o Flávio Rocha e aí a
gente pode rever essa posição. A maioria do partido está se sentindo
usada. Todo mundo se fortalece e a gente continua na mesma”, afirmou
Pereira ao jornal Estadão.
Atualmente,
o PRB conversa com o DEM, o PP e o Solidariedade sobre a possibilidade
de uma candidatura única do grupo para a Presidência. Integrantes do DEM
e do PP, porém, tem “flertado” também com outras pré-candidaturas, como
a de Ciro Gomes e a de Alckmin. Por isso, inclusive, a pré-candidatura
de Flávio Rocha, no início da semana, era dada como “encerrada”.
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