Bolsonaro cogita propor 17 anos para maioridade penal em vez de 16, como prevê plano de governo

Candidato Jair Bolsonaro (PSL) dá entrevista à Band — Foto: Reprodução/Band
O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, disse nesta terça-feira (9), em entrevista à TV Band, que se eleito pode apresentar uma proposta de mudança de redução da maioridade penal para 17 anos, e não 16, como prevê seu programa de governo. 

“Talvez a gente bote 17. Se você botar 16, você pode não aprovar”, afirmou Bolsonaro. "A nossa proposta é passar para 17, o futuro governo passa para 16. Devagar você chega lá”, declarou.

O candidato também disse que irá propor a alteração do Código Penal para que policiais não sejam processados por excesso se, após uma missão, “no dia seguinte aparece gente morta com três, quatro tiros”.

Segundo ele, um policial militar teme mais um "capa preta" que vá julgá-lo que "um bandido com uma ponto 50 em cima do morro".

De acordo com o candidato, não se pode condenar por excesso um policial se, após uma troca de tiros, "aparece gente morta com três, quatro tiros". "Porque mais de dois tiros é excesso”, declarou

Para Bolsonaro, o policial, após cumprir a missão, "tem que ser condecorado, e não processado".

"Isso entra você mexer no Código Penal”, afirmou.

Ainda na área de segurança, ele voltou a afirmar que “porte de arma de fogo tem que ser um direito do cidadão de bem”.

Nesta terça, Bolsonaro também falou sobre segurança em mensagem no Twitter: “Queremos devolver à população o prazer de andar na rua sem medo”, escreveu.


Economia


O candidato defendeu a privatização de empresas estatais que deem prejuízo. "Ou até mesmo extinguir”. Mas disse que o setor de geração de energia elétrica será exceção, assim como o “miolo” da Petrobras.

Ele falou ainda sobre a proposta de sua campanha para a Previdência. “O grande problema é o serviço público. O resto é combate a fraude”, disse.

“Serviço público, homem, se aposenta com 60 anos de idade. Vamos botar 61. Você aprova. Se quiser já botar 65, nem que seja mais na frente, você não vai aprovar.”

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