O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL)
disse que estatais que dão prejuízo “e servem de cabide de emprego”
serão imediatamente extintas ou privatizadas em seu eventual governo.
Porém, ele ponderou que “não será inconsequente” nos cortes.
“Existem estatais estratégicas, como do
setor energético, Banco do Brasil e Caixa Econômica, que nós não
pretendemos mexer nelas”, disse, em coletiva de imprensa.
Sobre a reforma da Previdência, o
coordenador político da campanha de Bolsonaro, deputado Onyx Lorenzoni
(DEM-RS), disse que a reforma não faz parte do programa de governo do
militar e que a base do candidato não deve se movimentar, caso ele seja
eleito, para a aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano.
“Não tem no plano, não tem nas
conversas”, disse. “O Jair não era a favor dessa reforma e a maioria das
pessoas que o apoiaram não são a favor dessa reforma porque ela é ruim.
É uma porcaria e não resolve nada”, disse.
Segundo o deputado, os programas de
governo de Bolsonaro começarão a ser construídos, caso ele seja eleito,
em 2019. “Por que no plano de governo do Jair não tem plano específico?
Porque isso é uma armadilha que os marqueteiros impuseram aos
políticos”, disse. “Se o Jair for escolhido, nossas ações iniciam só em
2019”, afirmou.
O deputado é cotado para ser ministro-chefe da Casa Civil de um eventual governo do capitão reformado. (Com informações Estadão Conteúdo).
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