Ex-presidente
e atual secretário da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão
(ABCC), Itamar Rocha não hesita em dizer que os bons tempos estão de
volta à carcinicultura do Rio Grande do Norte.
Com
uma produção atual ao redor de 15 mil toneladas, o Estado – que, no
passado, liderava a produção nacional -, amargou anos de descaso e
preconceito por parte das autoridade. Até a aprovação, em julho de 2015,
da Lei Cortez Pereira, que dispõe sobre o desenvolvimento sustentável
da carcinicultura no RN.
Com a
lei, produtores passaram a contar com o apoio que precisava para
enfrentar problemas globais da produção do camarão, como a mancha
branca, a doença mais devastadora do crustáceo no mundo.
A partir
do apoio governamental, os produtores potiguares foram capazes de se
armar com a doença, que não pode ser vencida, apenas por meio da
convivência obtida com a assimilação de tecnologias. “Basta manter os
viveiros a uma temperatura constante entre 30 a 35 graus para afastar a
proliferação da doença, que mercado para todo o tipo de camarão não
falta. Não podemos nos queixar do governo Robinson e muito menos da
direção do Idema, que compreendeu o potencial da carnicicultura e passou
a colaborar com o desenvolvimento de uma atividade economicamente muito
importante para o estado”, explica.
O
resultado foi que, na gangorra entre Rio Grande do Norte e o Ceará pela
liderança da produção nacional -, a balança voltou a pender para o RN,
que pelo terceiro ano consecutivo vai sediar a Feira Nacional do
Camarão, que acontece em dezembro, atraindo produtores do mundo.
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