Os candidatos ao governo do Rio Grande
do Norte, Carlos Eduardo (PDT) e Fátima Bezerra (PT), participaram do
debate da Inter TV Cabugi na noite de quinta-feira, 25, em Natal. Este
foi o último confronto público entre os dois postulantes ao cargo antes
do segundo turno das eleições 2018, que ocorre neste domingo, 28. A
mediação foi do jornalista da Rede Globo, Ari Peixoto.
Como no primeiro turno, o debate foi
dividido em quatro blocos, sendo que o primeiro e o terceiro eram de
temas livres. Na segunda e na quarta etapa, os candidatos perguntaram e
responderam perguntas sobre termas pré-determinados sorteados na hora.
Cada candidato fez duas perguntas e
respondeu a outras duas em cada uma dessas etapas, conforme ordem
sorteada antes do programa. Os candidatos tiveram 30 segundos para
formular as perguntas, 1 minuto e 30 segundos para as respostas, um
minuto e para réplica e um minuto e para tréplica.
No último bloco, além das perguntas, cada candidato também pôde fazer suas considerações finais.
Confira as considerações finais de cada candidato (ordem definida por sorteio):
Fátima Bezerra (PT)
“Primeiro quero aqui saudar a Inter
TV, cumprimentar aqui o candidato, Ari, e sobretudo a você que está em
casa, que acompanhou o debate até o presente momento. E dizer a vocês
com muita serenidade: estou preparada para enfrentar esse desafio que é
governar o Estado do Rio Grande do Norte a partir do ano que vem. E
quero aqui fazer uma reflexão com vocês. Nós temos no domingo apenas
dois caminhos a escolher. De um lado, o projeto do candidato que
representa as oligarquias que estão no poder aí há 60 anos, o chamado
governo de privilégios, governo que olha para três, quatro, ou cinco
famílias. De outro lado, um projeto que representa a mudança, que é a
nossa candidatura. Um projeto que significa governar para todos e para
todas, mas com o olhar principalmente para os que mais precisam. Digo
mais ao Rio Grande do Norte: 30 anos de vida pública, honradez,
seriedade, decência, espírito público, maturidade, sabedoria. Trago
exatamente para o governo a capacidade de escutar, de ouvir as pessoas.
Meu governo vai ser o governo do diálogo, o governo da união. Até porque
tirar o Rio Grande do Norte da crise em que ele se encontra exige o
esforço de cooperação e de colaboração de todos. Por isso que vou
dialogar com os empresários, com os trabalhadores, vou dialogar com
todos os setores da sociedade com a clareza de que nós estamos
preparados para construir um novo Rio Grande do Norte com paz, com
prosperidade, com emprego e com dignidade. É 13 domingo, sem medo de ser
feliz. Fátima 13, Haddad presidente”.
Carlos Eduardo (PDT)
“A candidata, minha adversária, não
representa nenhuma mudança, a não ser a continuidade do atual governo,
ao qual ela foi aliada. E os outros aliados, que ela já loteou o
governo, o ex-presidente (da Assembleia Legislativa do Rio Grande do
Norte) Ricardo Motta, também vítima da Operação Candeeiro e Dama de
Espadas, e o atual presidente da Assembleia Legislativa, um tucano
apoiando o PT. Daí você tira a incoerência e o novo que isso representa.
Não tem nada de novo, é a velha política que nós temos que derrotar
domingo nas eleições. Eu quero dizer aos norte-rio-grandenses: eu tenho
32 anos de vida pública e não tenho, não respondo a nenhum processo de
improbidade administrativa, nem desvio de conduta. Quero lhe dizer,
norte-rio-grandense, que, com a experiência que tenho de vida pública,
de ter realizado, onde ocupei cargos públicos, como deputado, secretário
e como prefeito, nós sempre tivemos o reconhecimento da eficiência, do
espírito público, do idealismo de fazer para melhorar a qualidade de
vida das pessoas. E é com essa experiência que nós queremos ganhar as
eleições e governar o Rio Grande do Norte, em sintonia com esse novo
Brasil que está nascendo domingo, encerrando um ponto final no ciclo PT
no Brasil, com a candidatura de Jair Bolsonaro e aqui no Rio Grande do
Norte com a nossa candidatura. É essa parceria, essa sintonia que vai
fazer com que o Rio Grande do Norte, que vive a sua crise mais aguda
econômica, social e política, vai ter as condições de ser resgatado
novamente no caminho do progresso e do desenvolvimento. Conto com vocês
no domingo. Vamos mudar. Mudança é 12 e 17, Rio Grande do Norte e
Brasil”.
Com informações G1 RN
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