Depois da Frente Agropecuária, Lideranças das bancadas evangélica e da segurança assumem apoio a Bolsonaro
Os líderes das bancadas evangélica e
da Segurança assumiram o apoio ao candidato do PSL ao Palácio do
Planalto, Jair Bolsonaro. No entanto, diferentemente da frente
ruralista, os líderes não cogitam, neste momento, formalizar o
posicionamento do grupo nas eleições 2018. O deputado Hidekazu Takayama
(PSC-PR), que coordena a frente dos evangélicos na Câmara, afirmou à
reportagem que o apoio do seu grupo é uma “tendência natural”, já que o
candidato apoia os “valores cristãos e da família”.
Por outro lado, Takayama afirmou que não
há uma orquestração da frente para oficializar o apoio ao candidato já
que a maioria dos deputados está atualmente em campanha, sem tempo para
reuniões. “Com certeza, acredito que a maioria aceitaria”, afirmou. Ele
afirmou ainda que em uma eventual eleição de Bolsonaro, a frente
provavelmente não faria oposição ao seu governo.
O criador da Frente Parlamentar da
Segurança e candidato ao governo do Distrito Federal, Alberto Fraga
(DEM-DF), declarou seu apoio pessoal ao militar na noite de terça-feira,
2, ao vivo, durante o debate realizado pela TV Globo. Ao Broadcast
Político, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, Fraga
disse que o sentimento da maioria dos integrantes da chamada bancada da
bala é apoiar Bolsonaro. “O apoio está implícito”, disse.
De acordo com ele, dos 306 integrantes
do grupo, cerca de 170 querem o capitão reformado no Palácio do
Planalto. A bancada da Seguraqnça não existe formalmente no Congresso
mas a Câmara reconhece as frentes parlamentares suprapartidárias,
organizadas por interesses comuns. A Frente da Segurança agrega neste
momento 299 deputados.
Fraga afirmou, contudo, que o grupo não
se posicionará oficialmente porque nem todos os seus integrantes foram
consultados sobre a questão. “Eu gostaria (de declarar posição), mas
como não consegui reunir todo mundo, não tenho como emitir essa nota.
Claro que deve ter gente que não concorda com essa decisão”, disse.
Oficialmente, há 182 integrantes em
exercício na Frente Parlamentar Evangélica (FPE). No entanto, 105
deputados pertencem a outras religiões e entraram com suas assinaturas
somente para viabilizar a criação da frente. Os 84 parlamentares
representam 23 Estados, 21 legendas e 19 denominações evangélicas.
Nessa terça, a Frente Parlamentar da
Agropecuária selou seu apoio à candidatura do militar. O grupo reúne 214
deputados, sendo que 43% deles são de partidos coligados à candidatura
de Geraldo Alckmin (PSDB), incluindo 18 parlamentares tucanos. A
responsável pela adesão foi a deputada Tereza Cristina (DEM-MS),
presidente da frente. Além de ser de um partido que integra a coligação
de Alckmin, a deputada foi cotada para ser vice na sua chapa. (Com informações Estadão Conteúdo).
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