Evangélicos rechaçam Lula e consolidam apoio a Bolsonaro para 2022, revela pesquisa

 

Foto: Carolina Antunes/PR

Representando cerca de 30% dos brasileiros, os evangélicos sempre foram alvo de cobiça pelos candidatos à presidência da República. Para a disputa de 2022, o presidente Jair Bolsonaro já desponta como favorito por este grupo e deve manter o apoio conquistado ainda nas eleições de 2018.

Um levantamento do instituto Inteligência, Pesquisa e Consultoria (Ipec), divulgado no começo de março, mostrou que, 40% dos eleitores evangélicos avaliam o atual governo como “ótimo ou bom”. Neste segmento, apenas 27% consideram o governo “ruim ou péssimo”.

Recentemente, líderes religiosos das principais igrejas evangélicas estiveram no Palácio do Planalto para reforçar o apoio ao presidente Bolsonaro. A ideia do grupo foi de mostrar que nem mesmo a possibilidade de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula deve afastar os evangélicos do atual governo.

“O Lula não terá espaço com os evangélicos”, garantiu o pastor Silas Malafaia logo após o encontro em Brasília. Na mesma linha, o líder da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), aproveitou para se declarar satisfeito com Bolsonaro.

“Nunca tivemos um governo que começa e termina o dia falando em Deus. É um pouco difícil falar qualquer coisa contra esse governo. O Lula já começou declarando que é contra evangélico, que é contra a igreja”, afirmou Cezinha ao Antagonista.

No primeiro discurso após recuperar os direitos políticos, o possível candidato petista afirmou que “o papel das igrejas é orientar as pessoas, não é vender grão de feijão ou fazer culto cheio de gente sem máscara”. Integrante da frente evangélica, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) rebateu a fala de Lula. “Lava a boca pra falar da igreja, cachaceiro!!!”, publicou em suas redes sociais.

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