GUERRA DECLARADA? STF e TSE usam articulação política, inquérito e estratégia nas redes contra Bolsonaro

 

O STF (Supremo Tribunal Federal) e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) têm recorrido a ações fora dos processos para se contrapor ao presidente Jair Bolsonaro e fazer frente à guerra de narrativa sobre as urnas eletrônicas e as recentes decisões da corte.

No campo político, o presidente do TSE e integrante do STF, ministro Luís Barroso, já conversou com parlamentares do Congresso sobre as urnas para barrar na comissão da Câmara o projeto que permitia a impressão do voto para posterior auditoria. A deputada Bia Kicis chegou a dizer que o projeto não passaria por “pressão do STF e TSE”.

Outra atuação foi a inclusão de Bolsonaro em um inquérito sobre fake news, em que o STF é criticado por muitos por ser vítima, investigador, acusador e julgador. Esse ponto, apesar de jurídico, é considerado por muitos em
Brasília, um ato político por ser uma ferramenta de pressão política. Com informações da Folha de S.Paulo.

Já internet, os tribunais foram mais combativos e fizeram ao menos quatro publicações para desmontar as versões do presidente da República a respeito de temas que têm colocado os Poderes em conflito. A Corte chegou a peer alguns trabalhos para tentar desconstruir as versões apresentadas pelo presidente sobre possíveis fraudes nas urnas, inclusive com publicações em tempo real durante a live do chefe de Estado. Os ministros também têm utilizado os julgamentos televisionados e transmitidos na internet para dar indiretas ao presidente e passar mensagens para rebatê-lo. O próprio STF já emitiu notas também para contra-argumentar as declarações de Bolsonaro.

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