Ciro chama Moro de “bandidão despreparado” e “canalha rematado”

Foto: Divulgação

O pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, rebateu o também postulante ao cargo pelo Podemos, Sergio Moro, que disse não querer participar de um debate com o pedetista. “Ele não quer debater comigo por isso, porque eu vou dizer que ele é um corrupto”, disse Ciro, que também chamou Moro de “estepe do facismo”, “bandidão despreparado” e “canalha rematado”.

A declaração veio um dia após o ex-juiz federal afirmar, em entrevista ao canal MyNews, que só aceitaria debater com o pré-candidato do PDT caso ele mudasse a sua “postura ofensiva e agressiva”. Na última semana, Ciro desafiou Moro para um debate em suas redes sociais.

‘O Ciro, primeiro, precisa largar essa postura ofensiva e agressiva para dialogar. […] Se for entrar em um diálogo com alguém que começa ofendendo, como ele tem feito, daí não é debate. Não agrega em nada”, disse Moro.

No dia seguinte à entrevista, em uma edição da sua série de lives no Youtube na terça-feira, Ciro rebateu a afirmação do ex-juiz e teceu duras críticas a Moro e à atuação dele na Lava-jato e como ministro do presidente Jair Bolsonaro.

“Ele não quer debater comigo por isso, porque eu vou dizer que ele é um corrupto. E, se ele acha que eu estou sendo agressivo, ele na verdade é um corrupto mentiroso. Porque ele, querendo aparecer, está puxando o Bolsonaro para debater. Ora, se eu sou agressivo, o Bolsonaro é o que? Francamente, o Sergio Moro mesmo é isso, esse bandidão despreparado, é um canalha rematado, eu não tenho a menor dúvida — disse o ex-governador do Ceará.

Ciro afirmou ainda que “o estepe do facismo, vamos dizer, o pneu sobressalente desse facismo bandido brasileiro chama-se Sergio Moro” e questionou a atuação do ex-juiz quando condenou o ex-presidente Lula, em 2017. Posteriormente, a condenação foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou Moro parcial no julgamento do caso do triplex e que o ex-juiz não era competente para julgar os processos de Lula.

O Globo

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