Ataque hacker ao varejo compromete senhas e recomendação é trocá-las



Ataques hackers — como o que atingiu o grupo Americanas ao longo da semana, tirando do ar os sites e os aplicativos de Americanas.com, Submarino e Shoptime — vêm se intensificando no Brasil e no mundo. Um levantamento com 4.700 empresas de diferentes países feito pela consultoria Accenture revelou que cada uma registrou, em média, 270 ataques cibernéticos em 2021 — um aumento de 31% frente a 2020. Desse total, 29 (11%) foram bem-sucedidos, ou seja, afetaram os sistemas das companhias. Em muitos casos, os clientes também saem prejudicados, tendo sua privacidade violada. Por isso, é importante se proteger. 

A Accenture define ataque cibernético como “acesso não autorizado de dados, aplicativos, serviços, redes ou dispositivos”. Foi o que ocorreu com a Americanas, que teve até seu sistema de entregas afetado. Mas a violação não foi um caso isolado.

No ano passado, os sites da Renner e do laboratório Fleury também foram alvos de criminosos. Diante disso, especialistas dizem que os consumidores com contas e dados hospedados em plataformas e aplicativos de compras ou outros serviços devem reforçar as medidas de segurança para minimizar os danos com o acesso e a utilização indevida de suas informações.


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