Tensão no mundo: Rússia ataca Ucrânia pela terra, pelo ar e pelo mar

 


Explosão é vista na capital ucraniana de Kiev nesta quinta-feira (Foto: Gabinete do Presidente da Ucrânia)

A Rússia destruiu mais de 70 alvos militares na Ucrânia. Entre esses, estão 11 campos de pouso militares, três pontos de comando e uma base naval.

As informações são do general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa, em Moscou. Ele disse que os russos ainda derrubaram um helicóptero e quatro drones.

A Rússia perdeu uma aeronave —segundo ele, isso aconteceu por causa de um erro do piloto.

Segundo o “New York Times”, mais de 40 soldados ucranianos morreram nos confrontos desta quinta-feira, 24. O jornal credita a informação a um assessor de Volodymy Zelensky, Oleksiy Arestovich.

Ao menos 18 militares morreram em um ataque perto da cidade de Odessa, que fica no litoral do Mar Negro.

Equipes da Marinha russa invadiram a cidade, segundo Sergey Nazarov, um assessor do prefeito de Odessa.

Em Kiev, uma testemunha disse à agência Reuters que ouve-se uma sirene aérea. Mais cedo, foram ouvidas explosões na cidade.

O prefeito da cidade disse que há quatro estações de metrô pelas quais não passam trens que pode ser usadas como abrigos antiaéreos.

Cerca de 23 quilômetros da cidade, há uma luta no aeroporto militar de Gostomel.

Biden convoca encontro de Conselho de Segurança

O presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, convocou um encontro do Conselho Nacional de Segurança do país nesta quinta-feira para discutir os últimos acontecimentos na Ucrânia.

Uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia afirmou que, antes da operação da Rússia na Ucrânia, Antony Blinken , secretário de Estado dos EUA (cargo equivalente ao de ministro de Relações Exteriores) afirmou que os EUA não tinham intenção de ter um diálogo sobre segurança com os russos.

Imagem de uma estação de metrô em Kiev após início de ataques dos russos (Foto: Daniel Leal/AFP)

É o momento mais sombrio da Europa desde a Segunda Guerra, diz União Europeia

Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, afirmou que os momentos atuais estão entre os mais sombrios desde a Segunda Guerra Mundial.

“A União Europeia vai responder da maneira mais enérgica possível e vai concordar [em aplicar] as sanções mais duras que já implementamos”, afirmou ele.

Alexander De Croo, primeiro-ministro da Bélgica, afirmou algo semelhante: “Esse é o momento mais sombrio desde a Segunda Guerra Mundial”.

A Ucrânia pede que os aliados cortem relações diplomáticas com a Rússia, de acordo com a agência de notícias russa RIA.

Mourão diz que Brasil não concorda com invasão da Ucrânia

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira que o Brasil não concorda com a invasão da Rússia à Ucrânia.

“O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, afirmou Mourão.

Polícia da Ucrânia: Rússia fez 203 ataques

A polícia da Ucrânia fez um balanço do número de ataques desde o começo do dia: foram 203. Ainda há combates em quase todo o território, de acordo com a polícia.

Avião militar ucraniano derrubado no sul de Kiev (Foto: Divulgação/Serviço de Emergências da Ucrânia/Via AFP)

Segundo militares ucranianos, mísseis foram lançados da Belarus em território ucraniano (militares russos já haviam invadido a Ucrânia a partir da Belarus).

O vice-ministro da Defesa da Ucrânia afirmou que no leste do país há confrontos militares intensos, e que soldados russos foram feitos prisioneiros.

O Ministério de Defesa da Rússia afirmou que o país destruiu 74 instalações militares da Ucrânia nesta quinta-feira. Entre essas instalações há 11 aeródromos. As informações são da agência russa RIA.

Já o ministro de Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, disse aos comandantes russos que os soldados ucranianos devem ser tratados com respeito, de acordo com a agência russa Ifax.

Com informações g1/Mundo 

Comentários