Prefeita interina de município potiguar enfrenta processo de cassação de mandato por suspeita de fraudes

 


Vereadora e prefeita interina Edna Lemos (Foto: Reprodução)

Na sessão ordinária da noite desta sexta-feira, 6, a Câmara Municipal de Pedro Velho acatou denúncia de cassação do mandato da vereadora Edna Lemos (PSDB), prefeita interina do município, por prática de fraude de licitação, contratação de empresa fantasma e pagamento indevido de horas extras, condutas praticadas enquanto presidente da Câmara, causando prejuízo ao erário em torno de R$ 60 mil, entre o período de janeiro de 2021 a fevereiro de 2022.

Diz a denúncia, que Edna Lemos, em conluio com seu genro e seu diretor financeiro da Câmara à época, atualmente secretário de Obras e Chefe de Gabinete da prefeitura, respectivamente, abriram uma empresa “laranja” com endereço de Pedro Velho, tendo como principal atividade comércio de eletrodoméstico, de equipamento de áudio e vídeo, e contrataram essa empresa para fazer um serviço de reforma no telhado da Câmara Municipal de Pedro Velho no valor de R$ 32.156,77, serviço esse que sequer fora realizado.

No CNPJ da empesa consta o telefone do genro da prefeita interina e o email do pai do diretor financeiro da Câmara à época, o senhor Tarso Carneiro.

Há também outra denúncia de pagamento de horas extras a servidores de confiança da então presidente da Câmara, Edna Lemos, que sequer dava o expediente normal, quiçá, serviço extras.

A Câmara tem até 90 dias para instruir o processo de cassação de Edna Lemos, mas pode acontecer antes, e concluir pelo seu julgamento, sendo necessário apenas 5 votos, maioria absoluta dos membros da casa, conforme a Lei Orgânica do Município, tendo em vista que o mandato de Edna Lemos é o de vereadora.

O Ministério Público já foi provocado e está investigando o caso.

Com informações Terra Brasil Notícias

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