Mulheres, fome e corrupção são destaque em 1º debate

 

Foto: Renato Pizzutto/Band

O debate na Band foi marcado pela pauta feminina, além do combate à fome e à corrupção. A pauta feminina ganhou destaque depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) subir o tom com a jornalista da TV Cultura Vera Magalhães.

O caso foi depois de uma pergunta da jornalista para o candidato Ciro Gomes (PDT) sobre vacinação no Brasil. Bolsonaro foi escolhido para comentar. A jornalista afirmou que o presidente espalhou desinformação sobre vacinas durante a pandemia.

O tema ainda retornou com perguntas de jornalistas. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Tebet foram questionados se estavam dispostos a “se comprometer” a ter mulheres em metade dos ministérios. Lula disse que não vai se comprometer, mas que pode ter “até maioria” de mulheres. Tebet assumiu o compromisso.

FOME

A questão econômica também foi central no debate da Band. Logo no início do evento, Bolsonaro afirmou que a inflação do Brasil é uma das menores do mundo. Segundo ele, seu governo fez “milagre durante a pandemia”. Ele admitiu que “alguns passam fome”, mas disse que o Auxílio Brasil paga mais que o suficiente para que os mais pobres saem da linha da pobreza.

Já Ciro afirmou que há “limites politiqueiros” em políticas de renda. Disse que seu programa de renda mínima, que propõe R$ 1.000 por família, vai “acabar definitivamente” com a fome.

CORRUPÇÃO

O 1º embate entre os líderes das intenções de voto segundo as pesquisas foi já no 1º bloco do programa.

Em tom duro, Bolsonaro disse que a corrupção na Petrobras levou a estatal a se endividar em mais de R$ 900 bilhões, “fruto de desmando, refinarias começadas e não concluídas entre tantas outras coisas”. O presidente também disse que o valor daria para fazer “60 vezes a transposição do Rio São Francisco”.

“Presidente Lula, o senhor quer voltara o pode para o quê? Continuar fazendo a mesma coisa na Petrobras?”, questionou Bolsonaro.

Com informações de Poder360

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