STF atuará para julgar e punir exemplarmente envolvidos em depredações das sedes dos Três Poderes, diz Rosa Weber, presidente da Corte

 

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Rosa Weber, classificou como “uma página triste e lamentável” da história brasileira os atos que, neste domingo (8), invadiram e depredaram as sedes do governo em Brasília e afirmou que a Corte irá trabalhar para punir “exemplarmente” os envolvidos.

Rosa Weber também disse que o prédio histórico do STF, um dos edifícios saqueados pelos manifestantes, será reconstruído.

“O STF atuará para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos”, afirmou a ministra, em nota.

“A Suprema Corte não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao estado democrático de direito”, acrescenta o texto.

Veja abaixo a nota completa, divulgada pelo STF na noite deste domingo:

O edifício-sede do Supremo Tribunal Federal, patrimônio histórico dos brasileiros e da humanidade, foi severamente destruído por criminosos, vândalos e antidemocratas. Lamentavelmente, o mesmo ocorreu no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. As sedes dos três poderes foram vilipendiadas.

O Brasil viveu neste domingo – 8 de janeiro de 2023 – uma página triste e lamentável de sua história, fruto do inconformismo de quem se recusa a aceitar a democracia.

Desde que o ato foi anunciado, mantive contato com as autoridades de segurança pública, do Ministério da Justiça e do Governo do Distrito Federal. Os agentes do STF garantiram a segurança dos ministros da Corte, que acompanharam os episódios com imensa preocupação.

O STF atuará para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos. O prédio histórico será reconstruído.

A Suprema Corte não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao estado democrático de direito.

Ministra Rosa Weber, Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

CNN Brasil

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