Mulher do “cabeça” do plano do PCC para matar Moro é solta após decisão de juíza


Foto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo

Apontada pela Polícia Federal (PF) como mulher do “cabeça” do plano de atentado contra o senador Sergio Moro (União-PR), Aline de Lima Paixão recebeu autorização para aguardar a investigação em liberdade.

Ela havia sido presa na quarta-feira (24) na Operação Sequaz, que revelou as articulações do Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar e matar o ex-juiz da Lava Jato. Com a decisão, Aline será monitorada por tornozeleira eletrônica.

A investigação afirma que ela “agiu diretamente na consecução do plano criminoso”. Aline teria armazenado códigos criados pelos criminosos para se referir aos comandos e aos alvos do plano. Sergio Moro era “Tokio” e sequestro era “Flamengo”.

“Vou te mandar umas mensagens que são códigos para eu não esquecer e ter aí quando chegar. Então não apaga. É importante para mim, ok amor?”, escreve Janeferson Aparecido Mariano Gomes, apontado pela testemunha que delatou o plano como o responsável por arquitetar toda a ação. “Tira print e guarda isso aí. Vou apagar aqui para todos, ok? Entendeu?”, diz outra mensagem enviada na sequência.

Além do auxílio ao plano, ela também teria um papel importante na contabilidade da organização criminosa, segundo a PF.

A juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, autorizou a soltura porque Aline tem filhos menores de 12 anos. Essa é uma orientação do Supremo Tribunal Federal (STF).

CNN Brasil

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