Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Ao término da sessão conturbada na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (28/3), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que quem cometer crimes “contra o ministro da Justiça” será denunciado às autoridades competentes.
“Eu respeito a oposição, mas a oposição não pode ser criminosa, como alguns poucos fazem”, disse Dino. O ministro criticou a postura adotada pela oposição na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ).
“Infelizmente há pessoas que tentam fraudar e desrespeitar o regimento interno e que acabam conduzindo a situações que fragilizam não o governo, mas o Congresso Nacional”, afirmou o ministro.
O ministro compareceu à Camara para prestar esclarecimentos sobre pautas da segurança pública, como a política de armas do governo Lula (PT) e os atos golpistas promovido por bolsonaristas em 8 de janeiro.
Dino rebateu a tese de que a diminuição da criminalidade no Brasil tem relação com o aumento de armas de fogo durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). O ministro da Justiça defendeu que a queda nos índices criminais aconteceu por causa da ação das polícias.
Ao comentar o recadastramento de armas no sistema da Polícia Federal, Dino disse, sem citar números, que a quantidade de armas recadastradas atualmente na PF já é maior que o número de armas que estavam cadastradas no Sigma (sistema do Exército).
O ministro ainda classificou como uma “canalhice” a insinuação de um elo entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Partido dos Trabalhadores (PT).
Metrópoles
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