Redepetro-RN alerta para prejuízos caso Petrobras suspenda venda de ativos

 

Foto: Adriano Abreu

O anúncio de que a Petrobras analisa um pedido do Ministério de Minas e Energia (MME) para suspender a venda de ativos próprios por 90 dias tem provocado temor entre entidades que atuam no setor. No Rio Grande do Norte, a preocupação é com os impactos na geração de empregos e no fechamento de novos negócios, conforme entidades ouvidas pela Tribuna do Norte.

Para o presidente da Redepetro/RN, Gutemberg Dias, a retomada das operações pela Petrobras, caso ocorra, provocará um “freio de arrumação enorme” em toda a cadeia.

Apesar disso, ele relatou não acreditar em um retorno das operações do Polo Potiguar pela Petrobras, o que resultaria em quebra de contrato. A compra do ativo pela 3R Petroleum começou em janeiro do ano passado. “A 3R já está contratando as empresas que vão operar junto com ela em regime de terceirização. Se isso acontecer [retomada das operações pela Petrobras], a cadeia como um todo vai desandar. Vai ser um freio de arrumação enorme”, alerta.

O secretário executivo da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo e Gás Natural (ABPIP), Anabal Santos Júnior, aponta que, se a venda dos ativos for interrompida, os impactos serão muito negativos para o Rio Grande do Norte. “As produções não vão crescer e isso significa voltar ao status quo de ter empregados terceirizados em condição de precariedade, onde um trabalhador praticamente não tinha férias”, explica.

A Petrobras não nominou quais processos poderão ser avaliados a pedido do MME.

Com informações de Tribuna do Norte

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