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Após dois dias seguidos de agendas pelo Nordeste, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relatou, na noite desta sexta-feira (12/5), estar cansado e com rouquidão na voz.
“Vocês estão percebendo que eu estou cansado, a voz está rouca. Eu estou em pé desde a cinco horas da manhã. Vou para Brasília ainda hoje, vou dormir, mas eu não poderia deixar de vir aqui com o Camilo [Santana, ministro da Educação]”, afirmou Lula durante agenda no Crato, interior do Ceará.
Auxiliares próximos ao presidente Lula negaram que o presidente foi acometido por um novo resfriado, a exemplo do que ocorreu às vésperas da viagem do petista à China, quando também ficou rouco devido a uma pneumonia. Na ocasião, ele foi aconselhado a diminuir o ritmo de trabalho. Segundo esses assessores de primeira hora do presidente, o cansaço e a rouquidão na voz se devem ao ritmo das agendas do petistas deste semana.
Na quinta-feira (11/5), Lula passou o dia em Salvador (BA), onde participou da primeira plenária estadual do Plano Plurianual do governo federal e de cerimônia de regulamentação da Lei Paulo Gustavo, de incentivo à cultura. Já no início da semana, na terça-feira (9/5), Lula esteve em São Paulo, onde participou de um evento da Embraer.
As viagens pelo Brasil vinham sendo prometidas pelo presidente desde a época de campanha. Em fevereiro deste ano, ele chegou a dizer que iria passar cinco dias viajando pelo país, voltando para Brasília apenas aos fins de semana. Dias depois, ele foi diagnosticado com uma pneumonia, que o obrigou a adiar sua ida à China.
Câncer de laringe
Em 2011, Lula foi diagnosticado com câncer de laringe. Durante a campanha eleitoral de 2022, foram diversas as vezes em que o petista participou de comícios com a voz rouca. A rouquidão apresentada pelo então candidato levantou rumores sobre a possibilidade de reaparecimento do câncer.
Ainda em 2022, Lula passou por uma laringoscopia para retirar uma leucoplasia de uma das pregas vocais e examinar detalhadamente a garganta dele. Na época, os médicos disseram que os exames do presidente estavam normais e seguiam mostrando uma completa remissão do tumor na garganta diagnosticado em 2011, ou seja, que não há indícios de células cancerígenas no organismo.
Metrópoles
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