Hamas diz que “tem o que precisa” para libertar os 6 mil palestinos presos em Israel 16/10/2023 às 20:00por Daltro Emerenciano(0) deixe seu comentário Membros do Hamas mascarados – foto: Abid Katib/Getty Images Um dos líderes do Hamas disse nesta segunda-feira (16) que o grupo “tem o que precisa” para libertar todos os palestinos nas prisões de Israel, indicando que o grupo pode tentar usar os reféns israelenses como moeda de troca para garantir a liberdade de prisioneiros palestinos. Khaled Meshaal, ex-líder do Hamas que agora vive em Doha, no Catar, fez os comentários sobre os reféns, que incluem israelenses e estrangeiros sequestrados pelo grupo após o ataque surpresa de 7 de outubro, para a AlAraby TV. Pouco depois, o braço armado do grupo disse que os reféns estrangeiros eram apenas “convidados” que seriam libertos “quando as circunstâncias permitissem”. Homens armados do Hamas sequestraram vários reféns depois do ataque contra comunidades e bases militares no sul de Israel que deixou mais de 1.300 pessoas mortas. Os militares de Israel afirmam que o grupo mantém 199 reféns em Gaza. O Hamas diz que tem entre 200 e 250. O Hamas, assim como outras facções, há muito pede a libertação dos cerca de 6.000 palestinos nas prisões de Israel. Em 2011, Israel trocou centenas de prisioneiros palestinos para conseguir a libertação de um soldado israelense, Gilad Shalit, que ficou detido durante cinco anos. Esse tipo de troca – que na altura foi criticada por alguns israelenses como desequilibrada – parece uma negociação impossível com dezenas de pessoas detidas. Israel, que bombardeou Gaza com ataques que mataram centenas de palestinos, disse que agiria para libertar os reféns e, ao mesmo tempo, eliminar o Hamas. Dentre os reféns, há cidadãos de países como Tailândia e Alemanha. Outros países relataram o desaparecimento de seus cidadãos. E acredita-se que israelenses com dupla nacionalidade em países como os EUA também tenham sido sequestrados. Numa mensagem de vídeo, o porta-voz do braço armado do Hamas, Abu Obeida, disse que o Hamas tem “um grupo de reféns de diferentes nacionalidades, estes são nossos convidados e procuramos protegê-los”. Ele acrescentou: “Libertaremos os detidos de diferentes nacionalidades quando as circunstâncias locais permitirem”. E não deu mais detalhes. CNN Brasil Família israelense morre abraçada depois do ataque terrorista do Hamas

 

Fotop: Reprodução

Continuam a surgir relatos sobre os ataques dos terroristas do Hamas a Israel. As histórias verídicas incluem a morte de um casal três dias antes do seu casamento e o assassinato de uma família de cinco pessoas que morreu abraçada em decorrência dos ataques terroristas.

Aviv Kutz, de 54 anos, foi encontrado abraçando sua esposa, Livnat, de 49 anos, e seus filhos Rotem, 19, Yonatan, 17, e Yiftach, 17. A famíliajazia morta sobre uma cama em sua casa em Kfar Aza, no dia 7 de outubro, quando ocorreram os ataques terroristas do Hamas a Israel.

“No dia em que foram assassinados, nós devíamos visitá-los”. Adi Levy Salama, parente da família. 

A parente da família assassinada disse ainda que “Aviv organizou um festival anual de pipas ao longo da cerca com Gazaa fim de mostrar a eles que só queremos viver em paz”.

A família

Livnat, uma designer gráfica que estava prestes a completar 50 anos, nasceu durante a Guerra do Yom Kippur, conflito de 1973 comparado à crise atual em Israel.

De acordo com a mídia local, seu marido era vice-diretor de uma empresa de consultoria e também trabalhava no setor agrícola de Israel.

 Revista Oeste

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