Tragédia no interior do RN: Touro se revolta a caminho do abatedouro e mata domador pisoteado 16/10/2023 às 20:00por Daltro Emerenciano(0) deixe seu comentário Foto: Reprodução Um homem identificado como Daniel Soares da Silva, 38 anos, morreu após ser pisoteado por um touro na cidade de São Bento do Trairi. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos graves que sofreu. A vítima do acidente, conhecido por Daniel de João Venâncio, levava seu touro para o matadouro de São Bento do Trairi. Nas proximidades do local, ele perdeu o controle do animal, que o derrubou e pisou em seu corpo. O fato ocorreu na última sexta-feira (13), entre 6h e 7h da manhã. A vítima foi socorrida para o Hospital Walfredo Gurgel e ficou em leito de UTI em estado gravíssimo. Neste domingo (15), no final da tarde, a morte dele foi confirmada. A tragédia pegou a todos de São Bento do Trairi de surpresa, especialmente porque Daniel era especialista em domar touros, bois e outros animais de grande porte. Com informações do blog de Édipo Natan. Foto de Italo Ferreira no eclipse solar teve quatro meses de estudo e 20 montanhas visitadas; veja bastidores

 

Foto: Marcelo Maragni/Red Bull

Algumas das fotos do eclipse solar anular que mais chamaram atenção do público foram as publicadas pelo surfista potiguar Italo Ferreira. Os cliques do campeão olímpico exigiram a escolha de uma montanha após 20 visitas, estudo da angulação e distância da câmera, além do talento do fotógrafo Marcelo Maragni.

Em publicações nas redes sociais, Italo Ferreira contou um pouco dos bastidores das fotos, que alguns internautas chegaram a achar que eram falsas.

O ponto escolhido para o ensaio fotográfico foi o alto de uma montanha em Monte das Gameleiras, cidade no interior do Rio Grande do Norte, e não em Baía Formosa, onde Italo Ferreira nasceu e mora.

“Essa foto é real, não é montagem. O Maragni, fotógrafo da Red Bull, trabalhou nesse projeto quatro meses e ele teve apenas de 4 a 5 segundos para executar essa foto, que realmente foi uma foto que chocou a internet e chocou o mundo inteiro”, disse Italo.

“Eu fiquei muito feliz de fazer parte desse projeto. Teve os imprevistos ali no momento, mas realmente a gente chegou na foto perfeita”, completou.

Cinco anos antes

O  fotógrafo Marcelo Maragni contou que começou a pensar a foto há cerca de cinco anos, quando soube da previsão do eclipse. “Eu comecei a estudar sobre o eclipse, encontrei na internet as informações detalhadas de localização, horário, inclinação, essas coisas todas”, contou.

Ao saber da vista privilegiada do RN, convidou Ítalo Ferreira, potiguar de Baía Formosa, para ser o personagem do ensaio. “Vi que o eclipse ia passar por cima de Baía Formosa. E pensei: ‘Ninguém melhor que Ítalo Ferreira para estar nessa foto’. E fui atrás, falei com ele no começo desse ano. Ele topou na hora”.

Baía Formosa, no entanto, não proporcionou o ponto ideal para a imagem. E o fotógrafo desbravou algumas serras do estado, como Serra de São Bento e até Araruna, na Paraíba.

“É uma condição muito específica para eu conseguir fazer essa foto. Eu precisava de uma montanha e uma distância grande do ponto onde eu ia ficar, além de uma inclinação precisa para poder conseguir fazer a foto dele aparecendo exatamente no momento certo em que se formava o anel do eclipse”, disse.

Dois dias antes, ele foi até o ponto fazer o teste com o “sol normal, para saber se ia bater certinho as minhas medições”. “E deu super certo o teste. E na hora também funcionou”, disse.

No vídeo divulgado por Italo, Maragnicomenta que “para encontrar o local, eu procurei uma montanha onde eu conseguiria colocar o Italo na montanha e ficar numa distância em que eu conseguiria o sol grande e o Italo relativamente pequeno. E o ângulo certo no momento em que acontece o eclipse”.

A montanha escolhida tinha cerca de 650 metros de altura e ventava bastante, o que fez ser necessário Italo segurar com firmeza a prancha. Maragni disse que subiu cerca de 20 montanhas diferentes para encontrar o lugar perfeito.

“A inclinação entre a minha câmera e ele foi de sete graus no horizonte, que era onde iria acontecer esse eclipse”, disse Maragni.

Dentro do eclipse

Marcelo Maragni contou ao g1 que a ideia desde o início era colocar Italo “dentro” do eclipse. Mas ele revela que tentou também fazer com que o surfista aparecesse mais claramente na imagem, o que não foi possível.

“Essa foi a ideia desde começo. E eu queria, na verdade iluminá-lo, para aparecer mais o rosto dele. Eu levei uns espelhos para cima da pedra, tentamos iluminar, mas não funcionou. Não foi suficiente o reflexo da luz para iluminar. Tentamos esse recurso que acabou não dando certo, mas ficou a silhueta dele e já ficou legal pra caramba, já deu certo do jeito que a gente queria”, disse.

G1/RN

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