De virada: Javier Milei derruba peronismo e é eleito presidente da Argentina

 

Javier Milei é o presidente eleito pela maioria dos argentinos para os próximos quatro anos (Foto: Reprodução)

O economista Javier Milei (La Libertad Avanza), de 53 anos, foi eleito presidente da Argentina neste domingo, 19.

Ele superou, no segundo turno, o candidato governista e atual ministro da Economia, Sergio Massa (Union por la Patria), que havia saído vencedor do primeiro turno, em 22 de outubro.

A posse do argentino será em 10 de dezembro, sucedendo o atual presidente Alberto Fernández.

Representante peronista, Sergio Massa reconheceu a derrota nas eleições presidenciais e ligou para dar os parabéns para Javier Milei.

Segundo lugar no primeiro turno, Milei conseguiu reverter o cenário neste domingo. Uma virada em segundo turno era um feito que só havia sido conquistado em 2015 por Mauricio Macri.

Reflexo no Brasil

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), usou as redes sociais para desejar “boa sorte” ao novo governo, mas não citou o nome de Milei.

Com o resultado, o governo brasileiro deu orientação para não se cair em provocação. Lula havia apoiado Massa ao longo da campanha.

Quem é Javier Milei

Nascido no bairro de Palermo, em Buenos Aires, em 22 de outubro de 1970, Milei teve uma infância marcada por momentos polêmicos em família, que ele mesmo reconheceu em um programa do canal argentino “Telefé”.

Embora o relacionamento com seus pais não fosse bom, Milei encontrou apoio em sua irmã. O economista reconhece que Karina Milei é a pessoa que melhor o conhece e é “a grande arquiteta” de seus acontecimentos políticos. Milei disse a diferentes meios de comunicação que, caso se tornasse presidente, ela desempenharia o papel de primeira-dama.

Candidato de Bolsonaro

Antes do primeiro turno, o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) enviou uma mensagem de apoio a Milei com uma promessa. “Compromisso meu, hein?! Vou para a tua posse”, declarou Bolsonaro.

Após a vitória de Milei, Bolsonaro disse que a “esperança voltou a brilhar” na América do Sul.

Com informações CBB Brasil

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