Padre é preso em investigação de desvios de até R$ 140 milhões de Hospital de João Pessoa 17/11/2023 às 20:00por Daltro Emerenciano(0) deixe seu comentário Foto: Reprodução/TV Cabo Branco A Justiça da Paraíba expediu três mandados de prisão contra ex-dirigentes do Hospital Padre Zé, de João Pessoa. E um deles é o padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor da unidade hospitalar, que é suspeito de desvio de verba contra a instituição na ordem de até R$ 140 milhões. Ele foi preso na manhã desta sexta-feira (17). Ex-tesoureira da instituição, Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas, também são alvos de mandados de prisão. O delegado André Marcedo, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), informou que o padre Egídio se apresentou às autoridades. Ele passou por audiência de custódia e foi levado para o Presídio Especial do Valentina. Egídio de Carvalho Neto, Amanda Duarte e Jannyne Dantas — Foto: Reprodução Os mandados contra elas também foram cumpridos. Amanda vai cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, por ter um filho de 4 meses em amamentação exclusiva, enquanto Jannyne vai ficar no Presídio Júlia Maranhão. A determinação das prisões foi do desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba. O pedido inicialmente havia sido negado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, mas o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) recorreu da decisão. O desembargador elenca a garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e o asseguramento da aplicação da lei penal para justificar as prisões. Por volta de 9h, o Gaeco informou que as ações desta manhã correspondiam a Operação Indignus 2, que tem como o objetivo combater a corrupção. O órgão fala em um esquema de desvios de recursos públicos operacionalizados através do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana. Os crimes teriam iniciado em 2013 e seguiu até setembro deste ano. Os atos ilícitos teriam sido desviados de verbas destinadas a programas sociais essenciais como distribuição de refeições a moradores de rua, amparo a famílias refugiadas da Venezuela, apoio a pacientes em pós-alta hospitalar, realização de cursos profissionalizantes, preparação de alunos para o Exame Nacional de Ensino Médio, cuidados a pacientes com Aids, entre outros. Além disso, as operações ilícitas teriam afetado gravemente o Hospital Padre Zé, comprometendo o atendimento a populações carentes e necessitadas. Em nota, a Arquidiocese da Paraíba afirmou que está consciente de sua responsabilidade e compromisso com a transparência e integridade. Informou que está colaborando integralmente com as investigações em curso, respeitando o segredo de justiça estabelecido pelas autoridades competentes. g1/PB Riachuelo emite nota após mãe afirmar que filho autista teria sido tratado de forma preconceituosa por balconista da loja

 

Foto: Reprodução

A Riachuelo emitiu nota posicionamento  sobre o caso da vendedora que foi acusada de preconceito com uma criança #autista numa loja da rede localizada na cidade de Feira de Santana, na Bahia.  Segundo a empresa, a funcionara foi demitida e o comportamento não condiz com os valores defendidos e praticados pela Riachuelo. Veja nota completa abaixo.

O caso aconteceu na noite desta quinta-feira (16) e um vídeo foi registrado pela mãe da criança. As imagens foram divulgadas nas redes sociais.

Ela contou que entrou na fila preferencial e foi solicitado por uma atendente que fosse para outro caixa vazio. “Meu filho é autista e começou a ficar agitado. A primeira atendente disse para eu ir no outro caixa que estava vazio. Ao chegar no outro caixa, meu filho largou minha mão e saiu correndo. Eu voltei e realizei o pagamento. Na hora que estava saindo, a segunda atendente gritou para a colega não mandar mais bomba para ela. Isso me deixou indignada”, disse a mãe.

“Eu exijo respeito com os autistas. Ninguém aqui está livre de ter um filho com deficiência. Eu não aceito. Já é difícil a luta de uma mãe com uma criança que vem no shopping provar uma roupa. Eu não aceito, isso é crime, diz mãe em tom de desabafo.

Nota da Riachuelo

Nós da Riachuelo lamentamos o ocorrido em nossa loja em Feira de Santana e pedimos desculpas. O comportamento da ex-colaboradora no atendimento não condiz com os valores defendidos e praticados por nós da Riachuelo. A empresa hoje conta com ciclos obrigatórios e periódicos de treinamento ao atendimento ao cliente, sempre em evolução e atualização, reforçando acima de tudo que o respeito a todos é inegociável. A partir desse caso, e em busca de que situações como essa não voltem a ocorrer, já está em implantação uma nova rodada extraordinária de treinamentos e capacitação da nossa força de vendas. Reforçamos nosso compromisso constante com o cuidado para que todos se sintam bem-vindos e acolhidos em nossos espaços.

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