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“A pior fase da história do futebol brasileiro”. Foi dessa forma que o narrador e jornalista esportivo Galvão Bueno classificou o momento vivido pela seleção em vídeo postado na sua rede social no qual comentou a eliminação do Brasil dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Após conquistas históricas de ouro no Rio em 2016 e em Tóquio em 2020 (evento realizado em 2021 devido à pandemia), a seleção brasileira não conseguiu se classificar para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024.
A equipe, comandada por Ramon Menezes, foi derrotada pela Argentina por 1 a 0 no domingo, selando sua eliminação no Pré-Olímpico de forma desalentadora. A derrota e a consequente não classificação para os Jogos Olímpicos geraram grande indignação no cenário esportivo nacional.
Em meio às festividades carnavalescas, Galvão manifestou seu descontentamento com a fase atual do futebol brasileiro, referindo-se a ela como “a pior da história”. Galvão expressou sua frustração em um vídeo divulgado em suas redes sociais, onde inicialmente compartilhava seu entusiasmo pelo carnaval e pela escola de samba Salgueiro. Contudo, a conversa logo tomou um rumo crítico ao abordar o desempenho do futebol brasileiro.
Sem citar nomes específicos, ele relembrou recentes decepções do futebol brasileiro, incluindo a eliminação precoce no Mundial Feminino sob o comando da ex-técnica Pia Sundhage, a derrota no Mundial Sub-20 frente a Israel, e a desanimadora campanha nas Eliminatórias da Copa, onde o Brasil ocupa apenas a sexta posição.
Galvão criticou a falta de liderança e a constante instabilidade na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), marcada por questões judiciais e incertezas administrativas. Em relação ao desempenho específico contra a Argentina no Pré-Olímpico, o narrador evitou apontar culpados individuais, mas enfatizou que o resultado é reflexo de falhas coletivas e uma decepção geral.
O comentarista concluiu seu desabafo evocando uma frase de John Kennedy, jogador do Fluminense, que após uma importante vitória na Libertadores expressou não orgulho, mas “vergonha” pelo estado atual do futebol brasileiro. Galvão ecoou esse sentimento, sublinhando a necessidade de ações urgentes para reverter a situação desoladora do futebol no país, que já ficou de fora das Olimpíadas em três ocasiões desde a introdução do torneio classificatório em 1960.
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