Um dos bairros menos populosos de Porto Alegre, o Anchieta segue com áreas de alagamento. Dos sete depósitos de veículos da capital, dois funcionam na região. Um deles virou um “cemitério” de carros após o recuo da água.
Segundo o Detran, os veículos que chegam aos depósitos estão aptos a serem leiloados. Muitos deles, já sem condições de circulação, têm as peças destinadas para reciclagem.
A prefeitura afirma que 774 pessoas e quase 1,5 mil empresas foram atingidas pela enchente no bairro Anchieta. Moradores e empresários pedem agilidade na drenagem da água acumulada na localidade.
A prefeitura afirma que uma estação de bombeamento funciona no bairro, com três dos quatro motores em operação. Além disso, há bombas emprestadas em funcionamento nas imediações.

A região também abriga o Aeroporto Internacional Salgado Filho e a Ceasa. O terminal segue sem previsão para reabrir. Voos comerciais estão operando na Base Aérea de Canoas, com embarque e desembarque em um shopping do município vizinho a Porto Alegre. Já a central de abastecimento está funcionando temporariamente no centro de distribuição de uma rede de farmácias em Gravataí.
O bairro Anchieta fica localizado na Zona Norte da capital, entre o Humaitá e o Sarandi, também atingidos pela enchente e que somam 38 mil pessoas afetadas pelas inundações.

Ao todo, Porto Alegre soma 157.701 pessoas, 39.422 edificações e 45.970 empresas atingidas pela enchente.
O Rio Grande do Sul já registra 171 mortes em razão dos temporais e cheias que atingiram o estado entre maio e abril. A Defesa Civil ainda contabiliza 43 pessoas desaparecidas.
Com informações RBS TV e g1 RS
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