Novo vídeo revela como é arriscada e mal estruturada a trilha onde Juliana caiu e morreu na Indonésia: Por sua conta e risco, diz turista que desistiu de trilha

 

Novo vídeo revela o quão arriscada e mal estruturada é a trilha onde a brasileira Juliana caiu e morreu na Indonésia.

trilha próxima ao vulcão Rijani, na Indonésia, onde a brasileira Juliana Marins foi encontrada morta nesta terça-feira (24), tem um caminho difícil, principalmente pelo clima frio e pelas rajadas de vento que ocorrem durante a noite no local. Quem avalia a aventura é Bruna Carneiro, que fez o mesmo percurso de Juliana, em junho de 2024.

Bruna conta como foi sua experiência ao realizar a trilha no segundo maior vulcão do país asiático. Ao comentar sobre o caso de Juliana Marins, Bruna diz que “é uma trilha muito difícil, mas a pessoa não foi lá perder a vida”.

Vulcão indonésio: por sua conta e risco, diz turista que desistiu de trilha . O brasileiro Vinicius dos Santos, que esteve na Indonésia no fim de 2023, relatou que também cogitou subir o vulcão Rinjani, em Lombok, o mesmo onde a brasileira Juliana Marins, de 24 anos, desapareceu na última sexta-feira (20).

Vinicius contou que chegou a comprar o passeio, mas desistiu após perceber que não havia qualquer estrutura de segurança. “O turismo na região é bastante precário, com pouca infraestrutura e quase nenhuma condição de segurança oferecida pelas empresas e guias locais. É meio que por sua conta e risco”, afirmou.

Oito pessoas morreram e cerca de 180 sofreram acidentes desde 2020 no Parque Nacional da Indonésia, onde a brasileira Juliana Marins foi encontrada morta. Ela sofreu uma queda no trecho na sexta-feira (20) e estava desaparecida até então.

O acidente ocorreu na última sexta-feira (20), quando Juliana tropeçou, escorregou e caiu a cerca de 300 metros da trilha, no Monte Rinjani, localizado no país asiático. Os dados são de um relatório do governo indonésio.  

  • 2020: 21 casos
  • 2021: 33 casos
  • 2022: 31 casos
  • 2023: 35 casos
  • 2024: 60 casos
  • Os números mostram que, em 2023, houve um aumento de casos em relação aos anos anteriores. Além disso, os casos quase duplicaram no ano seguinte e chegaram à 60 casos
  • 2020: 2 mortes
  • 2021: 1 morte
  • 2022: 1 morte
  • 2023: 3 mortes
  • 2024: 1 mortes
  • Vídeo:  Reprodução Instagram / internet/Com informações do CNN Brasil

Comentários